Nossos Sábios nos contam (No Talmud, Tratado Shabat, pág. 115) que uma
pessoa que fica furiosa é considerada como se estivesse praticando
idolatria. Mas qual ídolo ela estaria cultuando? A resposta é: a si
própria. Ficamos com raiva porque temos a expectativa que tudo precisa
correr exatamente como queremos. Não é de surpreender, então, que o
autor do livro Orchot Tsadikim (Os Caminhos dos Justos), escrito no
século 14, nos explique que uma pessoa dominada pela raiva priva a si
mesma de ter felicidade na vida. Uma pessoa com raiva perde o controle e
fica abandonada aos caprichos de forças exteriores à sua pessoa!
Vejamos algumas situações corriqueiras que despertam a raiva: Tropeçamos em algo ou alguém esbarra em nós, ou um colega, cônjuge ou criança não nos ouve.
Nos dois primeiros casos, algo aconteceu que não esperávamos. Nos demais, ficamos frustrados por nossa vontade não ser atendida!
A raiva vem por se ter um ego frágil. Acabamos interpretando as coisas que acontecem como um ataque pessoal ao invés de considerá-las como uma casualidade, preguiça, incompetência ou falta de consideração de outrem.
Internamente, dizemos para nós mesmos: “Como isto pode estar acontecendo comigo? Sou muito importante para que algo assim me aconteça!”
Uma pessoa nervosa que é fisicamente atacada, utiliza a raiva para responder, ao invés do intelecto. Alguém com raiva pode até ser ouvido (se tiver poder ou força), mas parecerá um meshugne (louco) gritando. Ela será uma pessoa temida, mas não amada. Coloca a sua vida em perigo (através do aumento de sua pressão sanguínea), não consegue produzir com todo seu potencial e nem desfruta a vida.
Se tentar repreender seus funcionários, filhos ou alunos, pode até ser que ouçam seu ponto de vista, mas sairão com um péssimo modelo de como lidar com a tensão ou situações de contrariedade. (Como sempre digo: “Os pais devem apenas três coisas a seus filhos: exemplo, exemplo e exemplo”). Diz-se que criar filhos gritando com eles é como dirigir um carro sem tirar a mão da buzina. Os pais devem parecer estar bravos ao repreender seus filhos, mas nunca puni-los por estarem bravos.
A raiva pode ser controlada. Imagine que alguém se chocou com você com muita força. Você começa a ficar com raiva, se vira ... e descobre que era um homem cego que deu de cara com você. Ou então que era aquela pessoa especial que há muito tempo você queria encontrar. Ou talvez um meliante com 2,10 metro de altura. Com certeza sua perspectiva imediatamente mudaria, e respostas como: “Puxa, o senhor se machucou?”, ou “Olá. Há quanto tempo!?”, ou “Por favor, por favor, me desculpe!” seriam mais adequadas.
Mais dicas de como controlar a raiva?
1) Perceba que a raiva é anti-produtiva e comprometa-se a não ficar nervoso(a)
2) Avalie o quão insano(a) você parece quando está com raiva (talvez levando um espelhinho no bolso e recusando-se a ficar zangado(a) até conseguir se enxergar nele!)
3) Apliquemos um sistema de multas e paguemos (preferivelmente a alguém que não gostamos) uma boa quantia a cada vez que ficarmos nervosos
4) Imagine que acabou de ganhar na loteria: será que ainda ficaria bravo com qualquer ninharia? (Ao não ficarmos nervosos, acabamos de ganhar o Grande Prêmio na batalha para controlar nosso comportamento!)
5) Atrase sua raiva! Isto mesmo: conte até 10 ou saia da sala antes de explodir
6) E se mesmo assim ainda ficar nervoso(a), não se prolongue na ‘tempestade’, certifique-se de pedir desculpas aos presentes e comprometa-se a reagir melhor no futuro.
Vejamos algumas situações corriqueiras que despertam a raiva: Tropeçamos em algo ou alguém esbarra em nós, ou um colega, cônjuge ou criança não nos ouve.
Nos dois primeiros casos, algo aconteceu que não esperávamos. Nos demais, ficamos frustrados por nossa vontade não ser atendida!
A raiva vem por se ter um ego frágil. Acabamos interpretando as coisas que acontecem como um ataque pessoal ao invés de considerá-las como uma casualidade, preguiça, incompetência ou falta de consideração de outrem.
Internamente, dizemos para nós mesmos: “Como isto pode estar acontecendo comigo? Sou muito importante para que algo assim me aconteça!”
Uma pessoa nervosa que é fisicamente atacada, utiliza a raiva para responder, ao invés do intelecto. Alguém com raiva pode até ser ouvido (se tiver poder ou força), mas parecerá um meshugne (louco) gritando. Ela será uma pessoa temida, mas não amada. Coloca a sua vida em perigo (através do aumento de sua pressão sanguínea), não consegue produzir com todo seu potencial e nem desfruta a vida.
Se tentar repreender seus funcionários, filhos ou alunos, pode até ser que ouçam seu ponto de vista, mas sairão com um péssimo modelo de como lidar com a tensão ou situações de contrariedade. (Como sempre digo: “Os pais devem apenas três coisas a seus filhos: exemplo, exemplo e exemplo”). Diz-se que criar filhos gritando com eles é como dirigir um carro sem tirar a mão da buzina. Os pais devem parecer estar bravos ao repreender seus filhos, mas nunca puni-los por estarem bravos.
A raiva pode ser controlada. Imagine que alguém se chocou com você com muita força. Você começa a ficar com raiva, se vira ... e descobre que era um homem cego que deu de cara com você. Ou então que era aquela pessoa especial que há muito tempo você queria encontrar. Ou talvez um meliante com 2,10 metro de altura. Com certeza sua perspectiva imediatamente mudaria, e respostas como: “Puxa, o senhor se machucou?”, ou “Olá. Há quanto tempo!?”, ou “Por favor, por favor, me desculpe!” seriam mais adequadas.
Mais dicas de como controlar a raiva?
1) Perceba que a raiva é anti-produtiva e comprometa-se a não ficar nervoso(a)
2) Avalie o quão insano(a) você parece quando está com raiva (talvez levando um espelhinho no bolso e recusando-se a ficar zangado(a) até conseguir se enxergar nele!)
3) Apliquemos um sistema de multas e paguemos (preferivelmente a alguém que não gostamos) uma boa quantia a cada vez que ficarmos nervosos
4) Imagine que acabou de ganhar na loteria: será que ainda ficaria bravo com qualquer ninharia? (Ao não ficarmos nervosos, acabamos de ganhar o Grande Prêmio na batalha para controlar nosso comportamento!)
5) Atrase sua raiva! Isto mesmo: conte até 10 ou saia da sala antes de explodir
6) E se mesmo assim ainda ficar nervoso(a), não se prolongue na ‘tempestade’, certifique-se de pedir desculpas aos presentes e comprometa-se a reagir melhor no futuro.
Rabino Kalman Pakouz
- Em : http://www.novaera.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=449:O%20Que%20Causa%20a%20Raiva%20e%20Como%20Pode%20Ser%20Dominada?&catid=60:artigos&Itemid=99
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