27 de março de 2013

O que faremos na Páscoa?

Jesus, quando esteve na terra, trouxe uma mensagem totalmente inovadora, baseada no perdão, no amor e na caridade.

Feliz Páscoa a Todos! 

18 de março de 2013

Dia 16 de Março dia do Ouvidor!

"Quem escuta escreve diariamente em sua memória uma página viva de fragmentos de história de vida. É o nosso desejo que o diálogo seja fortalecido, para que a comunidade continue tendo crença naqueles que fazem a Instituição e com isso gerando o maior nível de satisfação nos direitos e deveres dos envolvidos."
Maryneves Arêa Leão.

14 de março de 2013

Poesia- ☼...


Dia Nacional da Poesia! 14 de Março. ;)


Hoje é dia Nacional dos animais!

Maltratar animal é crime! Isso inclui agredir, prender, trabalho forçado, abandono, falta de abrigo ou alimento… (Lei Federal 9605 de 12/2/1998).

Louvre no Cinema! - O Louvre é como um livro de referência Henri Loyrette , diretor do museu mais visitado do mundo, revela os segredos do sucesso da instituição. Por- Revista História Viva - nº 42.


Nove milhões de pessoas. O número de visitantes que o Museu do Louvre recebe a cada ano é superior à população de centenas de países, entre eles Suíça, Dinamarca e Paraguai. Não é para menos. A instituição guarda alguns dos maiores tesouros da humanidade, reunidos em um acervo de mais de 35 mil obras de arte. Como se não bastasse, o próprio edifício que abriga essa coleção é um monumento de mais de 800 anos. Sua construção começou no século XIII, quando o rei Felipe Augusto da França decidiu erguer uma fortaleza às margens do rio Sena. Ao longo dos oito séculos seguintes, o núcleo original foi reformado e ampliado diversas vezes, servindo de residência real e até de acampamento para sem-tetos antes de ser transformado em museu, no século XIX.


Na verdade, foi só na década de 1980, quando o ex-presidente francês François Mitterand lançou o projeto “Grand Louvre”, que as obras de arte passaram a ocupar todo o espaço desse palácio de 135 mil metros quadrados, situado no coração de Paris. E, apesar de imenso, o museu não para de crescer. Em 2012 será inaugurado um segundo Louvre na cidade francesa de Lens e está programado para 2013 o lançamento do projeto mais polêmico da instituição nos últimos tempos: a abertura de uma filial no emirado árabe de Abu Dhabi financiada pelos sheiks locais, que pagaram milhões de euros pelo uso da marca.
Para descobrir o segredo do sucesso do museu e falar sobre os novos planos desse ícone da cultura mundial, o jornalista Eric Pincas, da revista francesa #Historia#, conversou com o diretor do museu, Henri Loyrette. Leia abaixo os principais trechos da entrevista. 

Eric Pincas – Ao longo de seus 800 anos de existência, o Louvre teve diversas vidas. Como se faz para contar uma história tão vasta?

Henri Loyrette - Eu diria que é mais uma mesma vida que passou por diversas metamorfoses. O Louvre sempre foi de vanguarda. Sua história começa na Idade Média e continua a ser escrita. Um exemplo disso é o futuro departamento de artes do Islã, que será inaugurado em 2012. Essa ancoragem histórica aparece com as recentes escavações arqueológicas que revelaram as fundações medievais do edifício. Uma seção do museu mostra as sucessivas transformações pelas quais passou o palácio, que se estende da igreja de Saint-Germain-l\\`Auxerrois à praça de La Concorde. 

Pincas – Recebendo cerca de 9 milhões de visitantes por ano, o Louvre é o museu mais visitado no mundo. Qual é o seu segredo?

Loyrette - O projeto “Grand Louvre”, iniciado por François Mitterrand, permitiu que espaços do palácio antes ocupados pelo Ministério das Finanças fossem usados para reorganizar as coleções. A influência exercida pelo museu reforçou-se com isso. Também contribuiu o esforço de renovação da programação, que passou a atrair um público que não viria espontaneamente ao Louvre. Organizamos cursos nos bairros carentes e fizemos uma parceria com a prisão de La Santé e a com a penitenciária de Poissy. O Louvre é um museu, mas também um palácio, que atravessou os momentos mais gloriosos e mais sombrios da história de nosso país. Esse laço constante entre a história e as coleções faz dele um lugar único. Atualmente, o público que nos visita é formado por 40% de jovens com menos de 26 anos, 35% de franceses e 65% de estrangeiros.

Pincas – O que orienta o projeto museográfico da instituição?

Loyrette - A herança enciclopédica do século XVIII. É preciso ver o museu como um livro que se consulta de acordo com a necessidade. Essa é a chave para explorar um espaço com tamanha abundância de obras. Apostamos também na clareza da apresentação e no material de apoio: textos explicativos em várias línguas desde 2000, desenvolvimento do site na internet e a disponibilização de audioguias multimídia. Nosso objetivo é fornecer todas as ferramentas para facilitar a descoberta das coleções mais difíceis.
Pincas – A política de aquisição de obras de arte continua ativa?


Loyrette -Mais ativa do que nunca. Obras pouco conhecidas ou negligenciadas por várias décadas tornam-se importantes. Por muito tempo se focalizou o eixo Países Baixos, Flandres, França e Itália em detrimento da Espanha, do mundo anglo-saxão ou da Escandinávia. Agora, devemos dedicar a essas regiões uma atenção renovada.
Pincas – Quem são os trabalhadores que atuam nos bastidores?


Loyrette -Os pintores, douradores, tapeceiros, produtores ou reparadores de molduras etc. Todos esses artesãos fazem a riqueza do Louvre. Eles participam da vida de nossa instituição com uma filosofia da transmissão de seus conhecimentos e habilidades por meio de um sistema de aprendizagem. No total, essa "colmeia" reúne 2838 pessoas. Dessas, 1902 trabalham no próprio museu (127 cientistas, 359 técnicos, 725 pessoas dedicadas ao desenvolvimento do público, 691 funcionários administrativos). 

 

Pincas – Atualmente qual é o departamento do museu que faz mais sucesso?

Loyrette -O público aprecia particularmente as pinturas italianas e o departamento egípcio. Nossa dificuldade está em regular a circulação do público, pois sabemos que 80% de nossos visitantes vêm admirar a #Mona Lisa#. A pintura francesa ou as escolas do norte da Europa fazem menos sucesso. Com 35 mil obras expostas, o Louvre é um viveiro inesgotável de descobertas.
Pincas – A questão da devolução do patrimônio a seus países de origem está em debate. Quais são as nações que mais reivindicam peças do acervo do Louvre?


Loyrette -Até hoje recebemos apenas um pedido oficial de restituição. Estava fundamentado e foi acolhido. Nós devolvemos ao Egito os afrescos do príncipe Retiki, que nos foram vendidos por alguém que os adquirira ilegalmente. Na maior parte dos casos, nos vemos diante de questões de opinião ou de ações midiáticas, sem que haja de fato reclamações oficiais formuladas pelas autoridades interessadas. Nossa política baseia-se na convenção da Unesco de 1970, ratificada pela França em 1997. O ônus da prova recai sobre o país que faz o pedido, sabendo-se que não existe retroatividade além de 1998.

Pincas - Quais são os principais projetos do museu para os próximos anos?
Loyrette -2012 será um ano rico, com a inauguração do departamento de artes do Islã e do Louvre de Lens. Em 2013, será a vez de o Louvre de Abu Dabi abrir suas portas. Mais adiante, prevemos a criação de um departamento dedicado às artes bizantinas e eslavas. Por fim, temos os projetos de educação artística, dos quais dependem o sucesso e a vida do Louvre de amanhã.

Loyrette: o que orienta nosso projeto museográfico é a herança enciclopédica do século XVIII.

O Louvre hoje: 35 mil obras de arte espalhadas por um palácio de 135 mil metros quadrados no coração de Paris. 

Congestionamento: a cada ano a instituição recebe cerca de 9 milhões de visitantes, contingente humano maior que a população de centenas de países

Por: História Viva

 

13 de março de 2013

Do Livro- Equilíbrio Emocional ( Como promover a Harmonia entre Pensar, Sentir e Agir. - Lourdes Possatto.


“Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer. Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações. Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que por vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros - isso deveis aceitar, e por isso moldar a vossa conduta” 
Buda. 

Esperança. Não percamos nunca!


"Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança." - Paulo. (ROMANOS, 15:4.)
 
A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
A dor costuma agitar os que se encontram no "vale da sombra e da morte", onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o "ranger de dentes", nas "trevas exteriores", mas existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim ..."
Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 75.

11 de março de 2013

Da fé!

"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender." 

(Evangelho S. Espiritismo)

8 de março de 2013

Poemas para todas as mulheres! Vinicius de Moraes.




No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

O Cântico da Terra. Uma Homenagem ao dia da Mulher. Parabéns sempre, pela luta, determinação, fé e coragem de seguir!



Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.

Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.


Cora Coralina.♥

7 de março de 2013

A Mente ao vivo e a cores! Reportagem muito interessante, vai aí essa dica de leitura!

Assombrar-se sob a imensidão do céu noturno, sentir o cheiro de grama e recordar-se de um momento de infância, distinguir em um rosto o sorriso amigo ou a máscara da indiferença, chorar ao assistir a um filme. Essas sensações e outras mais complexas,como o amor materno e a fé, são fruto de interações eletroquímicas dentro uma massa de proteína e gordura de 1,4 quilo, o cérebro. Nunca os cientístas estiveram tão perto de explicar seu funcionamento. com instrumentos cada vez mais precisos, as pesquisas avançam em ritmo tal que nossa que nossa geração será a primeira a cruzar a fronteira final da experiência intelectual humana e decifrar o enigma da origem das emoções, do pensamento abstrato e da consciência. 


Revista de 6 de Março de 2013- Veja. 

6 de março de 2013

Homenagem as mulheres, que são várias, mas são únicas.

 
Cora Coralina
Mulher da Vida, minha Irmã.
De todos os tempos.
De todos os povos.
De todas as latitudes.
Ela vem do fundo imemorial das idades e
carrega a carga pesada dos mais
torpes sinônimos,
apelidos e apodos:
Mulher da zona,
Mulher da rua,
Mulher perdida,
Mulher à-toa.
Mulher da Vida, minha irmã.
Pisadas, espezinhadas, ameaçadas.
Desprotegidas e exploradas.
Ignoradas da Lei, da Justiça e do Direito.
Necessárias fisiologicamente.
Indestrutíveis.
Sobreviventes.
Possuídas e infamadas sempre por
aqueles que um dia as lançaram na vida.
Marcadas. Contaminadas,
Escorchadas. Discriminadas.
Nenhum direito lhes assiste.
Nenhum estatuto ou norma as protege.
Sobrevivem como erva cativa dos caminhos,
pisadas, maltratadas e renascidas.
Flor sombria, sementeira espinhal 
gerada nos viveiros da miséria, da
pobreza e do abandono,
enraizada em todos os quadrantes da Terra.
Um dia, numa cidade longínqua, essa 
mulher corria perseguida pelos homens que
a tinham maculado. Aflita, ouvindo o 
tropel dos perseguidores e o sibilo das pedras,
ela encontrou-se com a Justiça.
A Justiça estendeu sua destra poderosa e
lançou o repto milenar:
“Aquele que estiver sem pecado
atire a primeira pedra”.
As pedras caíram
e os cobradores deram s costas.
O Justo falou então a palavra de eqüidade:
“Ninguém te condenou, mulher... 
nem eu te condeno”.
A Justiça pesou a falta pelo peso
do sacrifício e este excedeu àquela.
Vilipendiada, esmagada.
Possuída e enxovalhada,
ela é a muralha que há milênios detém
as urgências brutais do homem para que 
na sociedade possam coexistir a inocência,
a castidade e a virtude.
Na fragilidade de sua carne maculada
esbarra a exigência impiedosa do macho.
Sem cobertura de leis
e sem proteção legal, 
ela atravessa a vida ultrajada
e imprescindível, pisoteada, explorada, 
nem a sociedade a dispensa
nem lhe reconhece direitos
nem lhe dá proteção.
E quem já alcançou o ideal dessa mulher,
que um homem a tome pela mão, 
a levante, e diga: minha companheira.
Mulher da Vida, minha irmã.
No fim dos tempos.
No dia da Grande Justiça
do Grande Juiz.
Serás remida e lavada
de toda condenação.
E o juiz da Grande Justiça
a vestirá de branco em
novo batismo de purificação.
Limpará as máculas de sua vida
humilhada e sacrificada
para que a Família Humana
possa subsistir sempre,
estrutura sólida e indestrurível
da sociedade,
de todos os povos,
de todos os tempos.
Mulher da Vida, minha irmã.

As Belezas da Campeira e sua fascinante cachoeira.




No calendário assinalava 23 de Junho de 1945, um dia de sábado, véspera de São João, festivamente comemorado no Nordeste, talvez mais ainda do que hoje. Fui levado por minha Mãe, Senhora Maria Humildes Campos Saraiva, carinhosamente chamada de D. Marica Saraiva, para conhecer a Campeira, cuja propriedade à época lhe pertencia. Ali chegava pela primeira vez, para conhecer a Campeira, que, apesar de humilde como me pareceu, deixou-me deslumbrado pelo que de atraente ali existia. Uma casa de campo singela, com pote contendo água fria e os copos de alumínio brilhando, ao agrado dos visitantes que chegavam pra matar a sede. O vaqueiro residente era o Senhor Cecílio Albino Farias e sua distinta esposa Senhora Santana Albino Farias, carinhosamente chamada de D. Santa e um casal de filhos, Luís Albino Farias, com 12 anos e o Odorico Albino Farias, com idade compatível à minha, que completava oito anos em agosto que estava chegando. D. Santa, com aquela hospitalidade distinta, nos aguardava com um farto jantar, acompanhado de milho verde, pamonha, canjica, melancia, macaxeira e outras iguarias da época, cultivadas na roça do casal, que fazia fartura de ano para ano, agradando os viandantes que por ali passavam. À noite, a fogueira de São João foi acesa e animada com fogos de artifícios que levamos para comemorar. Na manhã seguinte acordamos cedo para degustar o leite de cabra ordenhado na ora. Que gostosura! Tomamos aquele café saboroso rico em iguarias. E ainda fomos conhecer o Riacho da Mulata de águas límpidas, que ficava próximo da casa em que estávamos. Um pouco mais acima do Riacho, numas lindas pedras onde a água as cobria, visualizávamos cardumes de peixes, que ziguezagueavam diante de nossos olhos. Que maravilha! Dali fomos conhecer a Cachoeira da Campeira, uma obra fascinante do Criador. Água límpida, fria, sedutora, ao agrado de quem nela se banha. À época era pouco conhecida pelo difícil acesso para chegar até a mesma, em vista da estrada precária existente.  A cidade de Alto Longá, que dista 9 km da cachoeira, era pouco visitada pela estrada incompatível ao transeunte, que corria risco devido à péssima qualidade da mesma, com buracos, atoleiros, pedregulhos e outros obstáculos que dificultavam o trajeto. Minha cidade sofreu anos com a falta de estrada, desemprego, abastecimento precário, inexistência de energia elétrica, água encanada, saneamento básico e outras mazelas que aturdiram a nossa gente.
                Naquele belo fim de semana fomos conhecer a roça de Cecílio e D. Santa. Quanta fartura! Quebrávamos a melancia na pedra e após comer o miolo vermelho da mesma, jogávamos o resto fora e não fazia falta a ninguém, tamanha era a fartura! Cecílio Albino era um homem trabalhador e D. Santa o apoio dinâmico ao fertilizante trabalho que desenvolviam. Era uma mulher incansável. Lavava, passava, cozinhava e na roça pegava na enxada com o vigor de quem batalhava para vencer. Não era santa só no nome. Nessa labuta incansável, em caminho para a roça, foi picada, em duas ocasiões, pela temível cobra venenosa jararaca, que, felizmente, nada de pior lhe aconteceu. Assim foi a rotina de ambos, que durou longa caminhada. A Campeira é um recanto agradável. Era a área de lazer de maior predileção de minha dileta e saudosa Mãe, cuja memória guardarei para sempre em meu coração. Dali por diante aprendi o caminho e sempre que podia, ia por lá em cada final de semana e o banho na cachoeira, era de preferência primordial. Na ida seguinte à Campeira, levei como companheiro o amigo de infância Gilmar Freire, filho da inesquecível Professora Liduina Lima Freire, carinhosamente chamada de D. Dudu, esposa de Antônio Freire, o prestimoso Farmacêutico da cidade, dono da única Farmácia existente na época. O Gilmar ficou maravilhado com a Campeira e, especialmente, com a cachoeira. No Riacho da Mulata, em cima das pedras por onde a água passava, ficávamos um bom tempo tomando banho. E outras vezes, pescando com garrafa de fundo falso contendo farinha como isca, aqueles peixinhos maiores, que a D. Santa, a pedido nosso gentilmente preparava para saborearmos. Na roça o milho verde assado ou cosido estava a nossa espera, além do melão e da melancia gostosa, que aproveitávamos só o miolo vermelho. E por fim, o banho delicioso na cachoeira, que nos deixava bem feliz. Certa vez o jovem Luis Albino, corajoso e destemido, que estava em nossa companhia na cachoeira, presenciou um Jacaré na parte mais clara onde a água se juntava. Pediu que eu, Odorico e Gilmar nos afastassem. Cortou um galho reto, grande, de uma árvore próxima. Fez uma ponta aguçada em uma das extremidades. Subiu na parede esquerda da cachoeira. Mirou bem o jacaré. Lá de cima tentou enfiar a ponta da vara no corpo do mesmo. E quando movimentou os braços com vigor, caiu com vara e tudo em cima do jacaré, que fez um barulho estrondoso na água, nos assustando a mim, Odorico e o Gilmar. O Luís saiu rapidamente nervoso da água e o jacaré desapareceu aturdido com o zumbido forte que ocorreu. Foi um fato bisonho, que até hoje guardo com saudade nitidamente em minha reminiscência.
                               Já residindo em Boa Vista, depois de decorrido longo tempo, me preparei para ir de férias a Alto Longá. Antes de viajar, num bate papo amistoso com Pedro Henrique de Area Leão Costa, cunhado e amigo de infância, comentava da saudade que estava sentindo da Campeira e do banho agradável em sua bela cachoeira, quando aproveitaria para amenizá-la nos dias de lazer em que lá iria permanecer. Silenciou por um instante e surpreendeu-me com a lamentável notícia de que a Campeira não mais pertencia à família. E que já fazia bom tempo que a mesma havia sido vendida. Meus olhos marejaram na ocasião, considerando que a Campeira é parte intrínseca de minha vida, especialmente no período infanto-juvenil e primeiros anos da adolescência. Indaguei ao Pedro porque não tive conhecimento dessa transação. Disse-me que a Campeira havia sido vendida anos atrás por um ente próximo da família sem o conhecimento de ninguém. E, que, minha mãe, como uma pessoa de Deus, vendo o filho em apuros com a negociata, ratificou a transação da venda com os olhos em lágrimas, sem que a mesma e nem ninguém visse a cor de um centavo desse negócio. Pedi ao Pedro Henrique, na ocasião, que sondasse do atual dono da Campeira a possibilidade de me vender a propriedade, considerando a importância que ela representava para mim. E a resposta foi negativa e decepcionante. Passei minhas férias em Alto Longá num misto de alegria e tristeza que tomaram conta de mim a um só tempo. E nunca mais visitei a Campeira. Hoje, a Cachoeira da Campeira é um ponto turístico muito visitado pelos piauienses, principalmente os que vêm de Teresina e de suas adjacências. ”A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto.” (Provérbios 10.22).

Boa Vista – Roraima, 02 de Março de 2013.


 Dr. FRANCISCO DE ASSIS CAMPOS SARAIVA
Oficial R1 do Exército e Empresário
Titular e Dir. Téc. do Lab. Lobo D’Almada
Membro da ALB e da ALLCHE
E-mail: ldalmada@hotmail.com

As Duas Vertentes do Dia da Mulher.



O dia 08 de Março no Brasil. Duas vertentes:  1º Incêndio;

O dia 25 de março de 1911 era um sábado, às 5 horas da tarde, quando todos trabalhavam, irrompeu um grande incêndio na Triangle Shirtwaist Company, na hora do incêndio algumas portas estavam fechadas. A Triangle empregava 600 trabalhadores e trabalhadoras, a maioria mulheres  imigrantes judias e italianas, jovens de 13 a 23 anos. Morreram 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens na maioria judeus. Atualmente no local onde se deu o incêndio foi construída a Universidade de Nova Iorque; Uma placa, lembrando o terrível episódio foi lá colocada.



2ª: Proposta elaborada pelas socialistas americanas e européias:


A luta das mulheres contra a ditadura de 1964 uniu, provisoriamente, as feministas e as que se autodenominavam membros do “movimento de mulheres”. A uni-las, contra os militares, havia uma data: 08 de março. A comemoração ocorria através da luta pelo retorno da democracia, de denuncias sobre prisões arbitrárias. Desaparecimentos políticos.


A ONU instituiu, em 1975, o 08 de Março como dia internacional da Mulher. 

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Invista em Você:

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Invista na sua Saúde, no seu bem estar, nos seus pensamentos, ações. Pense no bem e o bem virá, faça-o com prazer e ele se tornará frequente em sua vida! Viva e Invista o que há de bom naquilo que Você tem de Melhor!

Pensamento positivo sempre ☺!

Pensamento positivo sempre ☺!
"A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos." (Mahatma Gandhi)