Do ponto de vista cultural, costuma-se relacionar a razão anatomicamente
com o crânio e a emoção com o plexo cardíaco, por exemplo: se alguém se esforça
para recordar um fato ou raciocina em cima de um problema matemático,
instintivamente leva a mão à região frontal, sustentando o próprio crânio.
Entretanto, se o indivíduo, envolvido em uma aura de romantismo empolgado,
afirma estar apaixonado por alguém, desloca a mão no sentido da região
precordial e a repousa delicadamente sobre a área cardíaca, como se ali
residisse a sede dos sentimentos afetivos. O fato é que ninguém jamais
pronunciaria uma declaração de amor com a mão espalmada sobre a testa.
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