As exigências e a
competitividade do mundo moderno colaboram para desestruturar o psiquismo de
muitos. Na ausência de um
melhor desempenho emocional, as criaturas enveredam pelos descaminhos da vida,
imprimem desarmonias na tela consciencial e fabricam desordens complexas de
natureza neurótica. Em decorrência surgem os estados melancólicos e apáticos. Na atual
conjuntura são tantos os portadores de reações depressivas desiludidos com a
vida e descrentes de tudo, que as instituições hospitalares especializadas, se
tivessem de albergá-los, não os comportariam, tamanha a quantidade de enfermos.
A simplicidade de
coração no socorro despretensioso é o comportamento ideal de quem se esmera na
disseminação da compassividade, pela excelência dos resultados alcançados. A pessoa
amadurecida não despreza as oportunidades de servir, pois, em certas
circunstâncias, um abraço fraternal, um gesto de solidariedade, uma palavra de
conforto, um convite à esperança podem ser considerados atitudes heroicas e
suficientes para salvar uma vida, demovendo do aflito a ideia de inutilidade e
até mesmo de suicídio.
É ponto pacífico
que no mundo de hoje, palco de intensas transformações psicossociais, cada vez
é mais reduzido o espaço ocupado pelo egocêntrico. A hora é daqueles
que trazem no coração o germe do desapego às coisas efêmeras. Os estudiosos do
comportamento humano referenciam uma nova categoria de indivíduos plenamente
ajustados às necessidades do momento. São eles os
magnânimos, os dispensadores de alegrias, criaturas que superaram as suas
deficiências e optaram por uma participação saudável na escola do bem viver.
Constitui respeitável contingente de cidadãos qualificados por seus dotes
afetivos. São aqueles que
aprenderam a compartilhar e a conviver em harmonia com a família, com
os colegas de trabalho e com os demais integrantes da sociedade terrena.
Por: Dr. Vitor Ronaldo Costa.
muito bacana o texto!
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