29 de novembro de 2013

Reflexões com Stephen R.Covey,.Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes.Vamos Aplicar?

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes:


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Pode parecer uma bobeira e um clichê sem tamanho, mas existem determinados livros que mudam a nossa vida. E justo eu, que achava que não tinha mais nada de novo para ler sobre organização (que ingênua!), me deparei com esse livro em uma época em que precisava muito ler o que ele oferece e ele me mudou demais. Portanto, ele facilmente entrou na minha lista de livros preferidos e de referência sobre organização, apesar de não ser exatamente sobre organização. Vou explicar.
Esse livro é muito antigo, daqueles que a gente vê para vender em todo lugar, tem um zilhão de edições e todo mundo te pergunta se você já leu. Eu nunca tinha lido inteiro, sabe-se lá por quê. Então um dia eu resolvi dar essa chance a ele, e me surpreendi muito.
Particularmente, gosto de livros que te arrebatam. Que te sacodem da cadeira, tiram você do eixo, mudam a sua vida. Sem exagero, esse livro é um deles. Como vocês devem saber, gosto muito da filosofia budista, então tudo o que for levemente relacionado me agrada muito. E o Stephen Covey nem é budista – ele é cristão. Coisa que já tinha ficado sabendo quando li seu igualmente bom livro chamado Os 7 hábitos das famílias eficazes (recomendo muito também). Mas o livro tem diversos conceitos relacionados a tudo o que eu vejo de bom nesses dois caminhos, então esse é o ponto onde eu quero chegar.
Ele divide os capítulos nos sete hábitos, descrevendo cada um deles. Francamente, já fui fisgada pelo prefácio do Paulo Kretly (também autor e presidente da FranklinCovey Brasil), que já começa assim:
“A vida está mais complexa, mais estressante e exige mais de nós. (…) Quanto maior a mudança e quanto mais difíceis os desafios, mais relevantes tornam-se os hábitos. (…) Se você quiser alcançar suas maiores aspirações e superar seus maiores desafios, identifique e aplique o princípio ou a lei natural que governa os resultados que você procura.”
E aí ele lista os desafios mais comuns que enfrentamos hoje em dia, a saber:
- O medo e a insegurança que temos do futuro, de perder o emprego, e como isso nos leva a focar na independência, em vez de focar na interdependência (conceito muito explorado no livro). - “Quero isso agora”. Queremos dinheiro, estamos ansiosos, vivemos apenas consumindo sem sentido.
- A culpa e a condição de vítima. Quando vemos um problema, já saímos acusando. Também existe o fatalismo e o desculpismo.
- Desesperança, quando acreditamos que somos somente vítimas das circunstâncias.
- Falta de equilíbrio na vida. Zilhões de informações e demandas que recebemos diariamente e que não sabemos como organizar.
- “O que eu vou lucrar com isto?”, e a mentalidade de só querer fazer algo se recebermos alguma coisa em troca.
- A ânsia de ser compreendido, ou a necessidade de atenção que todos temos, querendo reconhecimento o tempo todo.
- O conflito e as diferenças. Como lidamos como essas coisas, em vez de entender que fazem parte da diversidade humana e que só temos a somar.
- Estagnação pessoal.
Uma lista incrível e certeira, eu diria. E aí todo o livro se delineia com aquela história que eu sempre repito por aqui, que é a de sermos agentes ativos da nossa vida, ter objetivos, saber quem somos, fazer acontecer. Tem tudo a ver com organização porque ele usa conceitos como “o esforço precisa ser diário”, “não existem atalhos” e “os princípios são como faróis”. O livro inteiro é muito empolgante e tem muito a ver com o blog, e por isso eu recomendo de verdade a leitura.
Vou falar sobre cada um dos sete hábitos, para que vocês entendam qual a pegada do livro e por que ele é imprescindível:

1. Seja proativo

“A maneira como vemos o problema é o problema.”
Quando comecei a leitura desse capítulo, pensei (erroneamente) assim: “ah, mais um texto sobre proatividade, que novidade”. Mas não se trata de nada daquilo que costumamos ler em coisas tipo revistas você s/a da vida! Na verdade, fala sobre pensarmos de dentro para fora, de assumirmos a responsabilidade por quem somos. Ele cita um exemplo muito impressionante de um professor judeu que foi capturado durante o nazismo e, em vez de desistir da vida, passou a dar aulas para os outros judeus capturados. Como uma pessoa consegue se recompôr em uma situação dessas e ainda ajudar as outras? Isso é proatividade. Legal, né?
Por outro lado, ele mostra que, quando vivemos dependendo de reações externas – tipo, nosso dia fica péssimo se o nosso chefe dá uma pisada na bola ou diz algo ofensivo -, significa que estamos sendo passivos, e não proativos. Que nossa personalidade depende dos outros, não de nós mesmos. Profundo, e é para refletir mesmo!
Ele também dá um exemplo que eu adoro e que já tinha lido no outro livro sobre família (citado acima), que é o de um senhor que estava infeliz no casamento e ele sugeriu que esse senhor amasse a sua esposa. Aí o senhor questiona: “mas o sentimento desapareceu, você não entende”. E o Stephen diz: “amar é um verbo, uma escolha. escolha amar sua esposa hoje. seja um bom marido. sacrifique-se. ouça-a. compareça.” Isso é ser proativo. Acho d-e-m-a-i-s esse exemplo.
Ele também comenta que todos temos dois círculos que nos envolvem, que são o círculo da preocupação e o círculo da influência. Nós focamos muito mais no círculo da preocupação, quando deveríamos nos preocupar com o círculo da influência. Resumindo: se um problema tem solução, corra atrás dela e não se preocupe; se não tem, não adianta se preocupar, porque está fora do seu poder de influência.
Nós sempre achamos que o problema está “lá fora”. Quando adquirimos uma postura proativa, descobrimos que tudo depende da gente, e que muitas vezes a solução de um problema é somente uma simples mudança de perspectiva.

2. Comece com o objetivo em mente

“As pessoas não podem conviver com a mudança se não houver um centro imutável dentro delas.”
Sabe aquele papo de pensar em objetivos de longo, médio e curto prazo? E sobre os papéis que exercemos na vida? Pois é, o Stephen fala sobre isso aqui. Ele sugere que a gente tenha o quadro final da nossa vida como referência para definir nossos princípios e nortear todas as nossas decisões. Ele também diz que as coisas são criadas duas vezes: uma vez quando pensamos nelas e outra vez quando efetivamente as realizamos. Ou seja, o poder da realização, do fazer acontecer, em vez de ficar somente no plano das ideias – que dá suporte para as nossas ações. Essas duas ações caminham juntas.
Quando conhecemos nossos valores e princípios, fica muito mais fácil tomar decisões no dia a dia. Não ficamos presos em “dileminhas”.
Nesse capítulo, ele também nos incentiva a construir uma missão pessoal, algo que dá muito trabalho mas tem um resultado que compensa tudo. E fala sobre o desperdício de vida, que acontece quando vivemos sem propósito. A gente passa a valorizar mais tudo o que acontece no nosso dia a dia quando tem esses valores definidos. Enxergamos a longo prazo. Alguns problemas deixam de ser problemas. Passamos a agradecer mais pelo que temos.

3. Primeiro o mais importante

“Tenha em mente que você está sempre dizendo “não” a alguma coisa. Se não é para as coisas urgentes e evidentes da sua vida, provavelmente é para coisas mais fundamentais, mais importantes.”
Todo um capítulo sobre o que é definir prioridades e como trabalhar com elas. Nada mais, nada menos. Fala sobre o que é urgente e o que é importante, e as suas diferenças. Explica qual o problema da priorização diária de tarefas (trabalhamos em cima do urgente, só). Nos ensina a identificar nossos papéis, a estabelecer metas, a planejar, a vivenciar o processo, a confiar nas nossas decisões.

4. Pense ganha/ganha

“É preciso regar as flores para que elas cresçam.”
Por que precisamos ganhar o tempo todo? E por que achamos que, para ganhar, outra pessoa precisa perder? Quando olhamos do ponto de vista das outras pessoas, conseguimos ter a sensibilidade para pensar em soluções que sejam boas para ambas as partes. Não somos egoístas. Temos uma mentalidade de abundância.

5. Procure primeiro compreender, depois ser compreendido

“A maioria das pessoas não consegue escutar com a intenção de compreender. Elas ouvem com a intenção de responder.”
Aqui entra um conceito de humildade que eu vejo muito no budismo, por exemplo. Temos uma tendência enorme de atropelar sentimentos e sequer deixar as outras pessoas concluírem uma frase, e isso faz com que a gente não entenda direito os problemas, as necessidades e os pedidos das outras pessoas. Então como poderíamos tomar alguma decisão, fazer e ainda esperar sermos compreendidos? Como podemos confiar na prescrição se sabemos que o diagnóstico não foi feito corretamente?

6. Crie sinergia

“A verdadeira força do relacionamento é ter um outro ponto de vista.”
Difícil né? Como criar sinergia no dia a dia? Como resolver um batalhão de problemas e ainda conseguir encontrar tempo para dar atenção a isso? Sendo autenticamente humilde. Quando somos autênticos em nossa humildade, geramos confiança e gentileza. É valorizar a percepção do outro, tentando compreender de verdade, tendo até um pouco de compaixão – a coisa de se colocar no lugar do outro.

7. Afine o instrumento

“Quando reflito sobre as tremendas consequências que resultam das pequenas coisas, fico tentado a pensar que não existem pequenas coisas.” – Bruce Barton
Tem a velha história do lenhador que foi para a floresta e ficava cansado, percebendo que, a cada dia, por mais que trabalhasse e se esforçasse, estava produzindo menos. Aí uma pessoa chegou para ele e disse: “meu amigo, há quanto tempo você não afia o seu machado?”. Ou seja, sem afinar o instrumento, perderemos tempo, ficaremos estressados e desperdiçaremos vida à toa.
E afinar o instrumento significa comer os alimentos adequados, descansar e relaxar o suficiente, fazer exercícios, exercitar a espiritualidade, enfim, fazer tudo aquilo que recarrega as nossas energias. Cada um tem as suas fontes.
No final do livro, ele expôe alguns conceitos pessoais ligados à sua espiritualidade (mas totalmente relacionados aos conceitos do livro, sem ser chatão) e também traz uma lista com as perguntas (e respostas) mais frequentes que lhe são feitas com relação aos sete hábitos, o que traz reflexões interessantes por parte dele e nos mostra uma abordagem mais prática de alguns pontos que talvez não tivéssemos levado muito em conta durante a leitura.
Por fim, reforço o que já comentei anteriormente: leia, leia o livro. Ele não é literalmente sobre organização, mas dá uma base sensacional sobre tudo relacionado a ser uma pessoa organizada. Tudo o que eu falo sobre objetivos de vida, definição de papéis, carpe diem, enfim, está lá. Eu li esse livro em uma época da minha vida onde as coisas estavam um pouco nebulosas e somente a mudança de perspectiva e atitude me fizeram ir de um estado ruim ao melhor estado possível em pouquíssimo tempo. Foi um período de transformação que, apesar de ter sido interna (obviamente), teve grande influência da leitura que eu fiz desse livro na época. Se você estiver passando por algum momento parecido, pode ser que ele te ajude tanto quanto me ajudou.

Rituais Tibetanos de Cura!!!

OS 5 RITOS TIBETANOS EQUILIBRAM O CORPO - A MENTE - OS CHACRAS E O EMOCIONAL

5 RITOS TIBETANOS

O EQUILIBRIO DA MENTE E O CORPO, PRODUZ UM EMOCIONAL EQUILIBRADO ESSE É SEGREDO DA JUVENTUDE

 

5 Ritos tibetanos: descubra o segredo da juventude

Se você ainda não ouviu falar, certamente ouvirá! Os 5 ritos tibetanos são umas séries de exercícios simples que promovem o equilíbrio dos chakras, favorecendo o fluxo da energia vital necessária para o perfeito funcionamento orgânico, mental e espiritual e, por esta razão é conhecido como fonte de juventude. Basicamente é uma sequência de exercícios baseados nas posturas do yoga e começou a ser divulgado pelo livro "A Fonte da Juventude", de Peter Kelder, com sua 1ª publicação em 1939.

É importante começar a fazer os exercícios diariamente para você criar o hábito, ao acordar, ou antes de dormir. Encontre o seu melhor momento e inicie, o efeito cumulativo é muito benéfico. Se possível, faça no inicio 3 repetições de cada rito e vá aumentando a cada semana até chegar a 21 repetições de cada movimento. Todo rito se inicia com inspiração e contração das nádegas, e após o ápice do movimento, vá soltando o ar, voltando a posição inicial. Todos os exercicíos devem ser feitos com muita concentração e consciência corporal e uma suave e boa música poderá ajudar-lhe com isso. A dor é sinal de que algum movimento está errado.
 


RITO 1
Fique em pé, com os braços na horizontal, e gire, num círculo completo, todo o corpo no sentido horário [sentido dos ponteiros de um relógio que estivesse nos seus pés. Para diminuir a tontura, procure fixar o olhar em um ponto fixo, o máximo que puder, durante o giro. Diminuir a velocidade de giro do corpo também ajuda a diminuir a tontura.





 
RITO 2
Deite de costas no chão, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para baixo, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Se possível, deixe as pernas descerem um pouco para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e as pernas, mantendo os joelhos firmes e retos, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem um pouco e depois repita o rito. Ao repeti-lo, vá estabelecendo um ritmo mais lento para sua respiração. Inspire profundamente quando estiver levantando as pernas e a cabeça, e exale ao descê-las. Inspire e exale sempre pelo nariz. Entre as repetições, no relaxamento, continue respirando no mesmo ritmo. Quanto mais profundas as respirações, melhor.
 
 
RITO 3
Ajoelhe-se no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas. Incline a cabeça para frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apóiam nas coxas. Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito. Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a espinha para trás e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.
 
 
RITO 4
Primeiro, sente-se no chão com as pernas estendidas para frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado das nádegas. Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito. Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão ficar retos e alinhados horizontalmente em relação ao chão; os braços e as canelas estarão em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os músculos do corpo que puder. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir este rito. Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante o tensionamento dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
 
 
RITO 5
Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 40 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um 'V' invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posição inicial e repita o rito. Tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo. Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que usou nos outros ritos. Inspire ao erguer o corpo, em V, e exale quando o abaixar. Lembre-se de que você só volta à posição inicial - deitado de bruços no chão - quando tiver completado todo o ciclo de repetições.

27 de novembro de 2013

Investir para dentro!!!

Quando tua meta consiste em alcançar o que de mais precioso existe para um ser humano conhecer,
deves trabalhar tua consciência no sentido de descobrir que o único lugar onde tua preciosidade  descansa é  dentro de ti mesmo.

Deus e Jesus na caminhada!!!

Pai celestial,nos reveste com a couraça da Justiça e da Fé,calçando os pés com a propagação do Evangelho da Paz;
Que possamos extinguiras as flexas da malignidade!
Pai Santo, afasta do nosso coração,lar, e família,toda treva e todo mal!
Senhor Jesus,que a luz de tua Divina Presença,cheia de Amor e Misericórdia,entre em nossas vidas, e
permaneça para sempre.
Amém!!!Assim Seja!!!

18 de novembro de 2013

Suas palavras,suas ações!


Experimente!!!


Dicas importantes:


Como a mente pode, sozinha, curar doenças?



Quem compra um remédio pode achar que só a fórmula do medicamento é que age. Falta um ingrediente essencial nisso: o poder da sua cabeça. 

Texto de: Giovana Girardi.
 

Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça. Ao longo de anos de experiência clínica, não é difícil se deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada ou até mesmo a reversão de um quadro que parecia sem solução. Milagre? Pouco provável. Apesar de ter tudo a ver com crenças. E não importa se a fé é em Deus ou na medicina. O fato de acreditar na cura é, em linhas gerais, o tal poder da mente – mais conhecido entre cientistas como efeito placebo.

Os placebos são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.

RENASCENÇA PLACÉBICA:

Desacreditado como mera sugestão do paciente e até ignorado por várias décadas, o efeito ganhou a atenção da ciência no início deste século, quando várias pesquisas começaram a mostrar que ele é realmente efetivo. E não somente nos testes clínicos. Ao “botar fé” que o tratamento recebido vai funcionar, o paciente desencadeia uma série de reações em seu corpo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico (o exército de defesa do organismo).

Os mecanismos fisiológicos por trás desses resultados ainda não são bem compreendidos, mas alguns trabalhos já lançaram algumas pistas. Um estudo da Universidade de Wisconsin, divulgado em 2004, observou que pacientes mais otimistas quanto ao seu tratamento tendem a apresentar níveis mais baixos de cortisol, hormônio liberado em situação de estresse e que, em altas doses, pode inibir o funcionamento das defesas do organismo.

Outros estudos apontam que a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à sensação de bem-estar. No ano passado, um grupo da Universidade de Michigan mostrou, em artigo na revista científica Neuron, que quanto maior era a confiança de um paciente nos benefícios de um suposto medicamento que ele estava tomando, maior era a liberação de dopamina.

A equipe, liderada por David Scott, observou por meio de imagens de ressonância magnética a ativação de uma região conhecida como núcleo acumbente. Ela faz parte do sistema de recompensa do cérebro, que reage diante de prazeres provocados por alimentos, bebidas, drogas, jogos, amor, dinheiro etc. Simulando o teste de um novo medicamento, os cientistas ofereceram a um grupo de voluntários somente pílulas de farinha. 

Em seguida, pediram que os participantes avaliassem quão grande era a expectativa deles sobre os efeitos do “remédio”, assim como o alívio da dor sentido após a ingestão da suposta droga inovadora. Os núcleos acumbentes dos mais confiantes foram os que mais se ativaram. E esses pacientes foram os que relataram menos dor após a ingestão do comprimido.

Em geral, essas e outras pesquisas apontam para a capacidade do organismo de combater doenças. A crença na melhora já se mostrou efetiva contra dores em geral, doenças ligadas ao estresse, alguns distúrbios psicológicos (como depressões leves) e até mesmo asma, artrite ou impotência. É o cérebro ajudando a si mesmo.

Efeito nocebo é o nome dado à versão do mal do efeito placebo: o remédio faz mal se a pessoa acreditar nisso.

Matéria publicada pela Revista Superinteressante. 


11 de novembro de 2013

Comportamento e Espiritualidade! Por: Vitor Ronaldo Costa.


Na nossa percepção a palavra sentimento possui uma conotação diferente daquilo que se entende por emoção.
Digamos que sentimento é um estado psicoafetivo bem mais complexo, procedente de um nível mais profundo de consciência e relacionado com as virtudes intrínsecas da criatura. Sentimento é manifestação proveniente do nosso componente transcendental. Brota lá do âmago, dos escaninhos da alma e ecoa no psiquismo de superfície, temperado pela ação das endorfinas. Aflora espontaneamente do ser amadurecido, sem jamais conduzi-lo ao constrangimento, ao pesar ou a qualquer manifestação desequilibrada do comportamento psicoafetivo. É expressão essencialmente construtiva, impulso gerador de atitudes nobilitantes, capaz de infundir no ser, sensações inefáveis de bem-estar geral.

Por: Vitor Ronaldo Costa. 

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Pensamento positivo sempre ☺!

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"A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos." (Mahatma Gandhi)