28 de abril de 2014

7 trechos de “O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz”, de Debbie Ford (1955-2013), sobre a aceitação plena de nós mesmos.

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 por Nando Pereira 

Um dos principais temas da vida e dos livros da escritora americana Debbie Ford (1955-2013) foi a popularização do tema da “sombra“, conceito criado pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, e que ela explorou bastante no livro “O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz” (The Dark Side of The Light Chasers, 1998). É uma obra naturalmente introdutória mas bastante interessante e riquíssima em exemplos de como nossa sombra aparece e se projeta no mundo (e nos outros), no relato das experiências pessoais da autora e na citação de outros autores que exploraram o tema. Em virtude do seu falecimento ontem, de câncer, aos 57 anos (veja nota da família, original em inglês, escrita pela irmã Arielle Ford), selecionei 7 trechos dessa obra que li há muito tempo, mas que lembro ter elucidado com simplicidade e facilidade esse tema absolutamente essencial para o crescimento de qualquer pessoa, sem exceções.
Seguem os trechos de “O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz” (Cultrix):
[1] “Meu amigo Bill Spinoza, um instrutor de grupo de estudos superiores da Landmark Education, diz: “Aquilo com que você não consegue coexistir não o deixará existir ”. Você precisa aprender a deixar que tudo o que você é exista. Se quiser ser livre, antes de tudo tem de “ser”. Isso significa que precisamos parar de nos julgar. Devemos nos perdoar por sermos humanos, imperfeitos. Porque, ao nos julgar, estamos automaticamente julgando os outros. E o que fazemos com os outros fazemos com nós mesmos. O mundo é um espelho de nós mesmos. Quando conseguimos nos aceitar e nos perdoar, fazemos a mesma coisa com os outros. Essa foi, para mim, uma dura lição a ser aprendida.
[2] A maioria das pessoas tem medo de encarar e assumir o seu lado sombrio, mas é lá na escuridão que você encontrará a felicidade e a sensação de estar completo com que vem sonhando há tanto tempo. Quando você usa o seu tempo para se descobrir por inteiro, abre as portas do verdadeiro esclarecimento. Uma das armadilhas da Era da Informação é a síndrome do “já conheço isso”. Com freqüência, o conhecimento nos impede de viver a experiência em nosso coração. O trabalho com a sombra não é intelectual; é uma viagem da mente ao coração. Diversas pessoas que trilham o caminho do aperfeiçoamento individual acreditam que completaram o processo, mas são incapazes de enxergar a verdade sobre si mesmas. Muitos de nós almejam ver a luz e viver na beleza do seu eu mais elevado, mas tentamos fazer isso sem integrar todo o nosso ser. Não podemos ter a experiência completa da luz sem conhecer a escuridão. O lado sombrio é o porteiro que abre as portas para verdadeira liberdade. Todos devem estar atentos para explorar e expor continuamente esse aspecto do ser. Quer você goste ou não, sendo humano, você tem uma sombra. Se não consegue vê-la, pergunte a alguém da família ou às pessoas com quem trabalha. Elas vão indicá-la para você. Pensamos que nossas máscaras mantêm nosso eu interior escondido, mas, todas as vezes que nos recusamos a reconhecer aspectos nossos e quando menos esperamos, ele dá um jeito de erguer a cabeça e fazer-se conhecido.
[3] A projeção é um fenômeno fascinante que a grande maioria das escolas deixa de ensinar aos estudantes. É uma transferência involuntária do nosso próprio comportamento para outras pessoas, dando-nos a impressão de que determinadas características estão presentes nos outros. Quando sofremos de ansiedade no que diz respeito às nossas emoções ou partes inaceitáveis da nossa personalidade, atribuímos esses aspectos – como um mecanismo de defesa – a objetos exteriores a nós ou a outras pessoas. Quando somos intolerantes com as outras pessoas, por exemplo, estamos inclinados a atribuir nosso sentimento de inferioridade a elas. Evidentemente, há sempre um “gancho” que favorece nossa projeção. Alguma qualidade imperfeita em outra pessoa ativa uma parte de nós mesmos que quer nossa atenção. Dessa forma, tudo o que não assumimos em relação a nós mesmos projetamos em outras pessoas.
[4] Instintivamente, nós recuamos diante de nossas projeções negativas. É mais fácil examinar aquilo que nos atrai do que aquilo que nos causa aversão. Se fico aborrecido com sua arrogância, é porque não estou assumindo a minha própria. Isso também é arrogância, que agora estou demonstrando sem perceber, ou a arrogância que renego, a qual serei capaz de demonstrar no futuro. Se fico aborrecido com a arrogância, preciso examinar bem de perto todos os recantos da minha vida e me perguntar o seguinte: no passado, quando fui arrogante? Estou sendo arrogante neste momento? Pode acontecer que eu me comporte com arrogância no futuro? Com certeza eu estaria sendo arrogante se respondesse não a essas perguntassem me examinar com cuidado ou sem perguntar a outras pessoas se alguma vez me viram agindo com arrogância. O ato de julgar alguém é arrogante; portanto, evidentemente, todos temos a capacidade de ser arrogantes. Se eu incorporar minha própria arrogância, não me aborrecerei com a dos outros. Vou percebê-la, mas ela não me afetará. A tomada da minha arrogância estará envolvida por uma chapa de proteção. Só quando você mente para si mesmo ou odeia alguma característica sua é que recebe uma carga emocional originada do comportamento de outra pessoa.
[5] Nossa carapaça exterior é que enfrenta o mundo, escondendo as características que constituem sua sombra. Nossas sombras são tão bem disfarçadas que, muitas vezes, mostramos uma face para o mundo quando, de fato, é o extremo oposto que realmente está dentro de nós. Algumas pessoas usam uma camada de agressividade, que esconde sua sensibilidade, ou uma máscara de humor, para cobrir sua tristeza. As pessoas que “sabem tudo” normalmente estão disfarçando o fato de se sentirem burras, enquanto que as que agem com arrogância precisam ainda revelar sua insegurança. A pessoa gentil, esconde o canalha dentro de si, e a sorridente oculta a irritada. Precisamos olhar além de nossas máscaras sociais para descobrir nosso eu autêntico. Somos mestres do disfarce, enganamos os outros, mas nos enganando também. São as mentiras que contamos a nós mesmos que temos que decifrar. Quando nunca nos sentimos completamente satisfeitos, contentes, saudáveis ou realizando nossos sonhos, é porque essas mentiras estão no nosso caminho. É assim que reconhecemos nossa sombra, quando a trabalhamos.
[6] A maioria das pessoas almeja encontrar a paz de espírito. Essa é a busca de uma vida, uma tarefa que requer nada menos do que aceitar a totalidade do seu ser. Descobrir benefícios até nas qualidades que mais odiamos é um processo criativo que necessita apenas do desejo profundo de ouvir e aprender, da vontade de liberar crenças e juízos anômalos e da prontidão para se sentir melhor. Seu verdadeiro eu não julga. Somente o ego guiado pelo medo cria juízos para nos proteger – proteção essa que, ironicamente, nos impede de chegar à realização pessoas, Precisamos estar preparados para amar tudo aquilo de que temos medo. “Meus ressentimentos escondem a luz do mundo”, como está escrito em Um Curso em Milagres.
[7] Um velho mestre diz: “O mundo é um professor para o sábio e um inimigo para o tolo”. Nenhum acontecimento é doloroso em si e por si mesmo; tudo é uma questão de perspectiva. É importante compreender que tudo o que acontece no mundo é exatamente como deveria ser. Não há erros nem acidentes. O mundo é um céu paradisíaco e um abismo sem fundo. Quando compreendemos que não podemos ter um sem ter o outro, fica mais fácil aceitar o mundo como ele é. Olho para o meu passado cheio de mentiras e de ilusão, dor e mágoa, drogas e sexo, mas sei que, sem todas essas experiências e a escuridão que me acompanhou durantetanto tampo, eu não teria sido capaz de ensinar como faço hoje. Todos os incidentes do meu passado, as noites insones, as lágrimas derramadas me deixam um pouco mais perto de cumprir a jornada da minha alma. Ninguém diz aquilo que digo da mesma maneira que eu. Ninguém faz as coisas que faço do mesmo jeito que eu. Eu sou eu e você é você. Cada um de nós é único, e todos nós temos uma jornada própria especial.

Fonte:  dharmalog

11 de abril de 2014

Lições Inesquecíveis de Bezerra de Menezes- O Servo do Senhor!


  [1] Maryneves Saraiva de Arêa Leão Costa

Ismael dirige-se a um fiel discípulo e fala-lhes ao coração: “Descerás as lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do cruzeiro [...] arregimentarás todos os elementos dispersos [...] com o fim de criar o nosso núcleo de atividades espirituais (XAVIER, Francisco Cândido, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Por Humberto de Campos, Cap. 22)

Este artigo pretende ressaltar as lições de Bezerra de Menezes, assim como versar sobre sua vida, englobando desde sua participação política até seu engajamento na vida Espírita. Tem como objetivo, portanto, dar ênfase aos seus escritos e ensinamentos.

Diversas obras e estudos dão foco à capacidade e firmeza de Bezerra de Menezes no cenário político de transição do Império à República, nos apresentam igualmente a sua participação no movimento Espírita, revelando-nos o seu empenho para dar aplicabilidade à máxima de Cristo “Amai-vos uns aos outros”. Dentre tais obras, destacam-se: Vida e Obra de Bezerra de Menezes, de Sílvio Brito Soares; Grandes Espíritas do Brasil, de Zeus Wantuil; Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de Irmão X/ Chico Xavier; Intelectuais espíritas e a abolição da escravidão: os projetos de reforma na imprensa espírita (1867-1888), de Daniel Simões do Valle, e Bezerra de Menezes Ontem e Hoje, coordenado por Juvanir Borges de Souza, Edição FEB. 

Esses autores ressaltam Bezerra de Menezes como um discípulo de Allan Kardec sempre na exortação do lema do codificador: “Trabalho, Solidariedade e Tolerância”. 

Bezerra de Menezes buscou em sua ação missionária unir as ideias divergentes evitando separações, ressentimentos, animosidades, antipatias e desuniões. As suas mensagens, amorosas e reflexivas, destacaram não só em sua época, mas também, nos dias de hoje, o quão é imperiosa a transformação do indivíduo, espírito imortal reencarnado para evoluir. Empenhou-se na força propulsora da vivência do Espiritismo, sendo portanto capaz de gerar a melhoria da sociedade e contribuir para o enfrentamento do materialismo, uma vez que divulgou o ideal espírita e o aprimoramento espiritual do homem, da sociedade e da nossa humanidade.

1. APONTAMENTOS BIOGRÁFICOS DE BEZERRA DE MENEZES
1.1. De Onde veio Bezerra de Menezes?
Foi do Brasil, Coração do Mundo, que veio a informação do Espírito vinculado a Jesus e a Ismael para que um de seus discípulos reencarnasse e se dedicasse à luta para a criação das atividades espíritas no país. Informação esta que se confirma no trecho abaixo:

Ismael dirige-se a um fiel discípulo e fala-lhes ao coração: “Descerás as lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do cruzeiro [...]

Exatamente na data, 29 de agosto de 1831, na fazenda Santa Bárbara, Riacho das Pedras, município de Riacho do Sangue no Ceará. Nasceu Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, filho de Antônio Bezerra de Menezes e Fabiana de Jesus Maria Bezerra. Despertou de forma muito rápida para a necessidade dos estudos. Entrou para a escola pública da Vila do Frade em 1838 e, em 1856, já havia conseguido uma de suas metas: formar-se para o bom desempenho da medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi daí que surgiu o “Apóstolo da Medicina”, o “Médico dos Pobres”, o “Amigo dos Humildes”, “Semeador de Harmonia e Paz”.
Consorciou-se com Dª Maria Cândida de Lacerda no dia 6 de novembro de 1858, que faleceu em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos. Em 1865 casa-se em segundas núpcias com a irmã de sua primeira esposa, Dª Cândida Augusta de Lacerda Machado, com quem teve sete filhos. 


É no ano de 1865 que Bezerra de Menezes encerra as suas atividades políticas e, a partir daí, dedicou-se às causas sociais, de solidariedade humana numa perspectiva de ação pessoal, que tão bem define o seu ser. Podemos afirmar que suas lições transbordam de ensinamentos amorosos, nos alimentam e nos dão estímulo para escrever e rememorar sobre elas. Assim destacamos suas recomendações: “o hábito da oração”, “Fraternidade entre os espíritas”, “Convite ao trabalho, Gratidão, Afetuosidade, Servir Incondicionalmente, transcendência nos momentos de crises, porta-voz da misericórdia, e destaca: “disputai a honra de amar”, “mantende a chama da fraternidade acesa”, Jesus está no leme do barco terrestre”.

1.2. As bases da sua religiosidade
Dos registros de Bezerra de Menezes publicados, a Federação Espírita Brasileira em comemoração aos 100 anos de sua desencarnação, a Casa de Ismael, levou a público a seleção dos seus escritos em vida, além de publicações de encarnados e desencarnados, nas quais ele destaca a evolução do seu pensamento religioso. Eis o que afirma Bezerra:

“Nasci e criei-me, até os 18 anos no seio de uma família tradicionalmente católica... ao demais eu considerava sagrado tudo que os meus pais me ensinavam a crer e a praticar: a religião Católica Apostólica Romana. Casei-me com uma moça católica, a quem amava de coração e sempre respeitei suas crenças.”

Outro fato marcante da vida de Bezerra, nesse intervalo de tempo, foi quando ele teve contato com um exemplar da Bíblia apresentado por um amigo, como podemos averiguar no trecho a seguir:

Mas para ver as estampas, com verdadeira curiosidade infantil. Passei todas em revista; mas, no fim, senti desejos de ler aquele livro que encerrava minhas perdidas crenças, e que era vergonha para um homem de letras dizer que nunca lera. (EQUIPE FEB. Bezerra de Menezes Ontem e Hoje Pag: 13) 5

Contudo, “o meu espírito reclamava mais”, dizia Bezerra. E ele foi surpreendido por uma colega com a obra traduzida O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Ele assim registra:

Embarquei com o livro e não tendo distração para longa e fastidiosa viagem disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto; (EQUIPE FEB. Bezerra de Menezes Ontem e Hoje Pag: 14 e 15)

A partir daí, ele se tornou um incansável em torno da união e da unificação. Percebemos isso nas suas próprias palavras ao afirmar que “A casa dividida rui, todavia ninguém pode arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças”.

Feitas tais considerações acerca da vida de Bezerra de Menezes, concluímos este artigo com as palavras direcionadas a Bezerra, relacionadas ao Evangelho de Cristo nas Terras do Brasil: 

 “O Brasil está cheio de ideologias novas refletindo a paisagem do século, cabe aos bons operários do evangelho concentrar suas atividades no esclarecimento das almas e na educação dos espíritos”.

E ainda as suas constantes recomendações “Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender... amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos”.   

Gratidão para Sempre!
 11 de Abril de 2014
Maryneves Saraiva de Arêa Leão.



Bibliografia

EQUIPE FEB. Bezerra de Menezes Ontem e Hoje Pag: 14 e 15
XAVIER, Francisco Cândido, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Por Humberto de Campos, Cap. 22
VALLE, Daniel Simões. Intelectuais Espíritas e abolição da escravidão: os projetos de reforma da impressa espírita 1867-1888 p. 165
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
Grandes Espíritas do Brasil, Zêus Wantuil, FEB
Do livro; Menezes,Bezerra(espírito)
Em nome do amor:a mediunidade com Jesus/pelo espírito Bezerra de Menezes(psicografado por)
Divaldo Pereira Franco;organizado por Antonio Cesar Perri de Carvalho;Marta Antunes Oliveira de Moura;Geraldo Campetti Sobrinho.1 ed.Brasília:Federação Espírita Brasileira,2012.
                                                   


[1] Professora de História da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e pesquisadora em História, Memória, Mulher e Políticas Pública, Tarefeira Espírita.
[2]EQUIPE FEB. Bezerra de Menezes Ontem e Hoje- pag. 11 e 12  

9 de abril de 2014

Em cada encontro uma História, um Registro e uma Memória! Portugal é Encantador!






Portugal, seus tesouros históricos e naturais. Reconhecido pela UNESCO:

Évora: 

Cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e da região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de 49 252 habitantes (2011). Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de cidades europeias mais antigas.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1307,08 km² de área e 56 596 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).
O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. (Informações retiradas de Wikipédia




















Visitando o Museu de Évora, podemos perceber as diversas influências na pintura Portuguesa, século XVI uma influência flamenga, influência do Humanismo e do Renascimento Italiano na Arquitetura e nas Artes. Um excelente acervo arqueológico, como maior valorização a partir do século XX. 
( Por Maryneves Arêa Leão) .





 











 Uma Cidade Monumento!

 (Registro Fotográfico: Maryneves Arêa Leão)

 

Portugal, seus tesouros históricos e naturais. Reconhecido pela UNESCO.

Alcobaça:

O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges de Cister. Está classificado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910, IPPAR. Em 7 de Julho de 2007. Foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.

 Em 1340, D. Pedro I casa-se com a princesa castelhana D. Constança Manuel. Uma das aias que acompanhava D. Constança era Inês de Castro, por quem D. Pedro se apaixonou. Em 1348-1349, D. Constança morre e então D. Pedro assume mais abertamente o relacionamento com Inês de Castro em terras de Coimbra.
O rei D. Afonso IV (pai de D. Pedro), temia o poderio da família de Inês de Castro e da sua influência na sucessão do infante D. Fernando, filho primogênito e herdeiro de D. Pedro. No dia 7 de Janeiro de 1355, Inês de Castro, encontrando-se nos Paços de Santa Clara em Coimbra (embora a lenda diga que ela estava à beira da Fonte dos Amores, na Quinta das Lágrimas), foi assassinada por Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco, sendo sepultada em Coimbra.
D. Pedro sobe ao trono em 1357 e uma das suas primeiras medidas foi mandar construir um túmulo majestoso para Inês de Castro. Em 1360, acabado o túmulo, D. Pedro ordenou que o colocassem no transepto sul do Mosteiro de Alcobaça e em seguida que trasladassem para lá o corpo de D. Inês. D. Pedro I mandou construir um túmulo semelhante para si próprio, sendo colocado lado a lado (do lado esquerdo) do de D. Inês. O rei morre em 1367 indo repousar, nessa altura, ao lado da sua amada.

Túmulo de Inês de Castro:

Inês de Castro está representada com a expressão tranquila, rodeada por anjos e coroada de rainha. A mão direita toca na ponta do colar que lhe cai do peito e a mão esquerda, enluvada, segura a outra luva.
Os temas representados no túmulo são: nos frontais, a Infância de Cristo e a Paixão de Cristo e, nos faciais, o Calvário e o Juízo Final.
Neste túmulo salienta-se um dos faciais, que representa o Juízo Final. Pensa-se que D. Pedro, com a representação desta cena dramática da religião cristã, quis mostrar a todos (inclusive a seu pai e aos assassinos) que ele e Inês tinham um lugar no Paraíso e que quem os fizera sofrer tanto podia ter a certeza que iria entrar pela bocarra de Levitão representada no canto inferior direito do facial. Podemos observar também a figura de Cristo entronizado, e a Virgem e os Apóstolos que à sua direita rezam. Em baixo estão representados os mortos que se levantam das suas sepulturas para serem julgados.

Túmulo de D. Pedro I 

D. Pedro I está representado também com a expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos. Segura o punho da espada na mão direita, enquanto com a esquerda agarra a bainha.
Nas faces do túmulos estão representadas: nos frontais, a Infância de S. Bartolomeu e o Martírio de S. Bartolomeu e, nos faciais, a Roda da Vida e a Roda da Fortuna e ainda a Boa Morte de D. Pedro.
Neste túmulo destaca-se o facial da cabeceira onde está representada a Roda da Vida e a Roda da Fortuna. A Roda da Vida possui 12 edículas com os momentos da vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês














Registro Fotográfico de Maryneves Arêa Leão. 
 Texto retirado da Wikipédia

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Invista em Você:

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Invista na sua Saúde, no seu bem estar, nos seus pensamentos, ações. Pense no bem e o bem virá, faça-o com prazer e ele se tornará frequente em sua vida! Viva e Invista o que há de bom naquilo que Você tem de Melhor!

Pensamento positivo sempre ☺!

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"A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos." (Mahatma Gandhi)