19 de agosto de 2013

Dora Parentes e o escultor Mestre Expedito compartilham exposição As singularidades da arte piauiense em destaque no Museu do Piauí.

Dois ícones da cultura piauiense estarão juntos, no período de 19 de agosto a 19 de setembro: a artista plástica Dora Parentes e o escultor Mestre Expedito compartilham a exposição Diálogo, a ser aberta dia 19, às 19h, na Casa da Cultura de Teresina, localizada na Praça Saraiva.
Anjos e santos de Mestre Expedito ao lado de telas coloridas de Dora Parentes, que dividiu seus trabalhos em três denominações: Poesias de Cecília Meireles, Teresina e Instrumentos musicais – são soma de valores culturais incomparáveis, segundo os organizadores do evento, em decorrência da grande aceitação da obra de ambos, no Brasil e no exterior.
“Eu me sinto muito honrada participando de uma exposição ao lado de Mestre Expedito, por ser ele uma pessoa séria, com um trabalho louvável. Embora nossos trabalhos sejam diferentes um do outro, não deixa de existir  um traço harmonia: eu ocupando as paredes e ele com a terceira dimensão ocupando espaços. Além de sermos piauienses de estarmos homenageando Teresina pelos seus 161 anos de fundação”, destaca Dora Parentes.
Perguntada sobre o porquê dessa divisão nesse trabalho, ela explica: “Retratar Teresina, os seus belos monumentos,  me dá prazer pintá-la, prestar-lhe homenagens. De nossos belos monumentos, alguns já foram postos abaixo, portanto tenho receio dessa destruição crescente, daí deixar esse legado”, disse, lembrando que os instrumentos  musicais são para compensar por nunca ter aprendido a tocá-los.
“Já o tema enfocando Cecília Meireles vem da minha admiração por essa poetiza maravilhosa. Leio muito, mas não tanto como gostaria (rs). Eu me identifico muito com seus poemas. Ela fala muito em folhas secas e adoro pintá-las”, observa, argumentando que as folhas secas caem para dar lugar a outras e, ao mesmo tempo, adubam o solo para outras vidas.
Entre a Dora Parentes que pintava cavalos e mulheres esvoaçantes e a Dora atual, não há diferença, sustenta a artista: “Continuo  a mesma,  pintando uma simbologia de liberdade e tendo livre arbítrio para pintar o que quero e o que sinto”, diz, acrescentando que 13 telas estarão em exposição e que em seu horizonte a arte de pintar predomina sempre.
No período de 1970 a 2012 a artista  realizou 68 exposições individuais, com destaque para : Os 100 anos de J.K (Brasília, em 2002”, Exp.Eco 92 (Rio de Janeiro). Em 2005, expôs no Centro Cultural Correios no Rio de Janeiro e Salvador–BA. Já em 2006, esteve presente com um grande painel “Exaltação”, nas comemorações dos 154 anos de Teresina. Em 2010, como artista convidada expôs no Salão dos Grandes Mestres na 3ª Bienal Internacional Indígena e Ancestrais  (Quito, Equador”. Em 2010, Retrospectiva - na inauguração de seu atelier com 110 obras. Em 2012, através de carta aberta, foi convidada pelo Prêmio Nobel da Paz e embaixador Adolfo Perez a participar da Bienal Intercontinental Indígena Ancestrais em 2012.
Repórter: Marco Vilarinho 
Fonte:  Portal O Dia.

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